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O cabelo crespo e cacheado na sociedade

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    Identidade em Foco
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura
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Cultura afro-brasileira ganha destaque em pesquisa realizada no centro de Pouso Alegre

Em uma investigação que une história, identidade e representatividade, um grupo de estudantes foi às ruas do centro de Pouso Alegre para compreender a importância dos cabelos crespos e cacheados na cultura afro-brasileira. A pesquisa, registrada em vídeo e acompanhada de entrevistas, revelou um dado que chamou atenção: entre aproximadamente cinquenta pessoas observadas, apenas cerca de dezoito eram negras — um número estimado que evidencia a baixa presença de pessoas negras em um dos espaços mais movimentados da cidade.


-Durante as entrevistas gravadas, participantes compartilharam suas experiências com o cabelo crespo, abordando temas como autoestima, aceitação e racismo capilar. Os relatos reforçaram que o cabelo, para muitas pessoas negras, é mais do que estética: é memória, identidade e resistência.


-A reportagem também dialoga com reflexões presentes na obra da escritora luso-angolana Djaimilia Pereira de Almeida, que trata do papel simbólico do cabelo crespo na formação da identidade negra.

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Neste trabalho, decidimos estudar aspectos da cultura afro-brasileira, com foco na importância dos cabelos cacheados e crespos para a identidade das pessoas negras. Para compreender melhor esse tema, realizamos uma pesquisa de campo entrevistando pessoas no centro de Pouso Alegre que possuem esse tipo de cabelo.

Durante as entrevistas, abordamos cerca de 50 pessoas. Porém, percebemos algo importante: foi difícil encontrar pessoas negras no local. Estimamos que, dessas cinquenta pessoas que vimos, aproximadamente 18 eram negras, mas esse número não é totalmente exato, pois se trata apenas de uma observação feita durante a pesquisa. Ainda assim, essa estimativa já mostra uma baixa presença de pessoas negras em um espaço público bastante movimentado.

Segundo o IBGE, pessoas negras (pretas e pardas) representam 56% da população brasileira, ou seja, mais da metade do país. Mesmo com essa maioria, ainda enfrentam desigualdades significativas, como maiores índices de desemprego, salários mais baixos e maior exposição à violência. 

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CRÉDITOS:

AUTORES: Alice Guimaraes, Maryeli Lemes, Manuela Fonseca, Henrique Gabriel 

REDATOR: Maryeli Lemes 

DIRETOR: Alice Guimaraes 

EDITOR: Henrique Gabriel

CINEGRAFISTA: Manuela Fonseca 

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